A Cabeça Muda, de Cláudia Lucas Chéu
Encenação - Rui Neto
Interpretação - Ana Lopes Gomes, Isabel Medina e João de Brito
Apoio ao movimento - Marta Lapa
Desenho de luz - João Rafael Silva
Cenografia - Rui Neto
Figurinos - Teresa Varela
Música - Gonçalo Santos
Maquilhagem - Tatiana Aracy
Fotografia - Mariana Silva e Rui Neto
Assistência de Produção - Ricardo Foz
Produção - LAMA
Projeto Financiado pela Direção Regional de Cultura do Algarve
Parceria - Escola de Mulheres
Residência Artística - Teatro da Terra
Apoios - Teatro da Comuna, Teatro Municipal de Faro, Teatro Mascarenhas
Gregório, Centro Cultural do Cartaxo, Teatro da Terra, Teatro dos Aloés e
Teatro Experimental de Cascais.
Estreia dia 17 de Setembro
Temporada - 17 a 28 de Setembro sempre às 21h30, no Teatro da Comuna.
Sinopse
A Cabeça Muda é uma proposta de reflexão acerca do poder; da perversão
dos valores humanos, nomeadamente, familiares. Este texto foi pensado a partir
de histórias reais acerca de sequestros e posse em cativeiro de pessoas, pelo
período de vários anos, nomeadamente raparigas, sendo essa captura executada
por homens adultos; e transformado numa tragédia familiar entre filho e mãe.
Klaus – um homem com cerca de trinta anos , vive com a mãe e mantêm-na
prisioneira em casa, onde a subalimenta e agride. Inicialmente o texto aparenta
uma relação clarificada, onde Klaus domina e mãe é a vítima; existe, no
entanto, uma permanente tensão sexual. A crueldade e a perversão do filho é
ilimitada; testando a mãe até aos limites da sanidade. A acção passa-se com
normalidade, como se Klaus e Mutti, fossem um casal com acentuada diferença de
idades. A existência de Rapariga Prenhe funciona como um espectro: memória,
perturbação e revelação. A Cabeça Muda tenta ser o retrato realista e brutal
das sociopatias contemporâneas; a posse e a vontade de libertação são os
movimentos
contrários que estabelecem o conflito.
©Cláudia Lucas Chéu
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